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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Publicações Gulbenkian

A Gulbenkian disponibiliza uma 'biblioteca digital' das suas publicações, reunindo textos clássicos e centenas de edições online.

Cinquenta e dois títulos da Coleção de Textos Clássicos encontram-se já acessíveis ao público, estando as restantes Coleções em processo de seleção e tratamento digital para futura reedição neste suporte.

Entre as obras disponíveis contam-se: A República, de Platão, Cartas a Lucílio de Séneca, Medeia de Eurípedes, A Cidade de Deus de Santo Agostinho, Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant, Acerca do infinito, do universo e dos mundos de Giordano Bruno, A Cidade Virtuosa de Alfarabi e A Utopia de Thomas More.

Hoje, salientamos a obra 'Tratado da Natureza Humana' de David Hume. Porque importa compreender o que, afinal, é natural em nós.

Aceda às publicações já disponíveis aqui: https://gulbenkian.pt/publicacoes

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Educar Adiante



A FAREDUCA e a The K-Evolution lançam hoje um documento e iniciativa que pretende dar início a uma reflexão e co-construção sobre o futuro da educação em Portugal e a reabertura das escolas.

Todos são convidados à sua leitura, envio de comentários e envolvimento neste processo participativo.

'Educar Adiante' está disponível, em pdf, aqui.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

A arte da mudança


Pequeno artigo de opinião e(m) partilha, sobre a importância da arte e da expressão artística na transformação humana e social

Hoje estive ao telefone com as minhas amigas Teresa e Alexandra. É sempre bom falar com elas. Comungamos de um sem-fim de coisas e uma delas é de facto esta 'coisa' da arte e da expressão artística - e do seu (crucial?) papel na transformação humana e social.

Não vou agora aqui discorrer teorias, até porque não as tenho. Leio muito e tudo o que leio esqueço porque fica no corpo. Já o corpo, esse sim, é para mim uma grande teoria, em prática, em movimento, uma 'humanoteca' de sabedoria inscrita na pele, nos poros, nos órgãos, nos estre-espaços de ser - e que se ativa qual semente face às condições reunidas.

'O corpo é um portal para o mundo', disse eu um dia e o meu amigo Manuel aquiesceu sorrindo. O Manuel dança e eu teatro e somos muito sérios nesses volteios em torno da luz. Sabemos (sentimos, vivenciamos, comprovamos há décadas) que quando implicamos tudo (o corpo) acedemos aos portais, àqueles momentum de condições favoráveis dos quais pode emergir o novo, geralmente algo muito simples, que já lá estava inscrito na matriz, mas que nós não víamos ou não entendíamos porque estávamos 'soterrados' - de estímulos, informações, pensamentos, emoções. E então 'sabemos' que sim, algo se integrou em nós, ali, naquela vivência, naquela experiência. Houve um parto, gerou-se um novo entendimento. E o mundo transforma-se à nossa frente, pela medida da nossa própria transformação.

'Pelo corpo é que vamos', escrevi na atualização do poema. Sim, porque pelo sonho já não vamos. Enfrentamos o apocalipse, o fim do fim, o fim de nós, o colapso climático e a sexta extinção em massa da Terra. Bonito. "Estudar para quê, mãe, se isto vai tudo acabar?" - diz-me o meu filho e eu falo-lhe de que sempre pudémos escolher como viver, agora também como morrer: desistentes, autistas e mudos - ou conscientes, atuantes e felizes. Conscientes para fazer a nossa parte. Fazendo-o. E sendo felizes com isso.

Felizes, sim, com as nossas escolhas. Fortes junto à tribo. A travar a luta que importa. É preciso nutrir os guerreiros, os influenciadores, os transformadores, os líderes desta mudança.

Por isso, sim, num tempo em que todos somos chamados ao campo de batalha, digo eu que a arte e a expressão artística desempenham um papel crucial na transformação humana, individual e coletiva, social. Quando fecho os olhos e me deixo guiar pela filigrana voz e qualidade meditativa da minha amiga Isabel - e um golfinho irrompe das águas para me dizer "tens que voltar", eu 'sei' que papel é esse (o da arte, o meu): entregar tudo no processo. Ser água. Fluir. Seja o que for que estejamos a fazer, a chave é o 'como' fazemos. Com que intenção. Com que qualidade. Com que vibração. E se o amor muda tudo, a arte é a forma que o procura.

Estamos a ser chamados para mudar radicalmente a nossa forma de viver, de estar e habitar neste planeta que é de todos, que é uma ‘grande beleza’. E regressar à matriz; pelo corpo, pela arte, fazer a nossa parte, voltar a fazer parte.

Rita Fouto

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

'Dona Gota de Água e Dom Plástico' no Bracinho de Prata


A FAREDUCA leva novamente este seu espectáculo à Fábrica Braço de Prata, inserido na linha de programação 'Bracinho de Prata' (para os mais novos), no sábado 9 de março de 2019, pelas 15h30.
 
Um momento único, para miúdos e graúdos, de conhecer, questionar e refletir sobre a problemática do plástico nos oceanos - e a importância de suprimir, tanto quanto possível, a sua presença nas nossas vidas.
 
Mais informações sobre o espectáculo aqui.
 
 


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

'Dona Gota de Água e Dom Plástico' no Bracinho de Prata

 
A FAREDUCA leva este seu espectáculo à Fábrica Braço de Prata, inserido na linha de programação 'Bracinho de Prata' (para os mais novos), já no próximo sábado 26 de janeiro de 2019, pelas 15h30.
 
Será um momento único, para miúdos e graúdos, de conhecer, questionar e refletir sobre a problemática do plástico nos oceanos - e a importância de suprimir, tanto quanto possível, a sua presença nas nossas vidas.
 
Mais informações sobre o espectáculo aqui.
 
 
 

sábado, 10 de março de 2018

Para que serve a educação?

 
Em 1990, o professor de ciências do ambiente e escritor norte-americano David W. Orr foi convidado para proferir um discurso de graduação no 'Arkansas College'.
 
O texto que escreveu tinha por título 'What is education for?' e foi publicado em 1991, tendo sido largamente divulgado pelo seu conteúdo inspirado e inspirador, constituindo mais tarde o primeiro capítulo do seu livro ‘Earth in Mind: On Education, Environment, and the Human Prospect’, publicado em 1994.
 
Nesse texto, que se mantém actual e pertinente e que tinha como subtítulo 'Six myths about the foundations of modern education, and six new principles to replace them', o autor faz um diagnóstico das limitações e consequências nefastas do modelo educativo convencional e propõe colocar a sustentabilidade como pilar central duma educação que promova o real e duradouro bem-estar das comunidades e dos ecossistemas dos quais dependem.
 
O texto está repleto de asserções lúcidas e sensatas sobre o que devia (e pode) ser uma educação apoiada numa visão de sociedades que se baseiem no cuidado dos seus e dos bens comuns. Seguem alguns exemplos:

(…) a educação não é o garante da decência, prudência ou sabedoria.

(…) o valor da educação deve passar a ser medido pelos padrões da decência e da sobrevivência humanas…

O avanço do conhecimento carrega sempre consigo o aumento de alguma forma de ignorância.

Faz mais sentido sermos nós a nos ajustarmos a um planeta finito, do que forçarmos o planeta ajustar-se aos nossos desejos infinitos.

(…) ainda não temos uma ciência do cuidado da terra como preconizado por Aldo Leopold…

(…) é possível que estejamos a tornar-nos mais ignorantes sobre as coisas que temos de fazer para viver bem e sustentavelmente na Terra.

(…) produzimos rotineiramente economistas que carecem dos mais rudimentares conhecimentos de ecologia.

(…) o planeta não precisa de mais pessoas ‘bem sucedidas’, mas precisa desesperadamente de mais pacifistas, cuidadores, reabilitadores, contadores de histórias e amadores de todos as formas e feitios. (…) Precisa de pessoas com coragem moral, que desejem juntar-se à luta para tornar o mundo mais habitável e humano.

(…) O comunismo falhou porque produziu muito pouco a um preço muito alto. Mas o capitalismo também falhou porque produz muito, reparte muito pouco e a um custo muito alto para os nossos filhos e netos.

(…) toda educação é educação ambiental.

(…) Confundimos frequentemente meios com fins, pensando que as metas da educação são enfiar dentro da mente dos estudantes todo o tipo de factos, técnicas, métodos e informações, sem ter em conta como esses conhecimentos serão usados e a qual a sua finalidade.

(…) o conhecimento acarreta consigo a responsabilidade de saber se está a ser bem usado no mundo. (…) O conhecimento de como fazer coisas incomensuráveis e arriscadas excedeu em muito a nossa capacidade de usá-lo responsavelmente.

(…) não podemos dizer que sabemos algo até entendermos os efeitos desse conhecimento nas pessoas e nas suas comunidades.

Os estudantes aprendem, sem que alguém directamente lhes diga, que eles são incapazes de superar o terrível hiato entre ideais e realidade. O que é desesperadamente necessário são docentes e administradores que se apresentem como modelos de integridade, de preocupação, de consideração, e instituições que sejam capazes de incorporar ideais, cabal e plenamente, em todas as suas actividades.

(…) A arquitectura do campus académico é uma pedagogia cristalizada que frequentemente reforça a passividade, o monólogo, a dominação e a artificialidade.
 
O texto original poder ser lido aqui e uma tradução portuguesa pode ser encontrada aqui.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

12 Razões para Preferir Biológico


Enviado por uma amiga, a Mónica Barbosa, partilhamos estas "12 Razões para Preferir Biológico", elencadas pela Ghassô (Supermercado Biológico).


Cliquem para ampliar, partilhem o link, divulguem - são todas mais do que boas razões para adotar os produtos biológicos e mudar as nossas escolhas, enquanto consumidores, em prol das pessoas e do Planeta.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

ENEA 2020







Aberto à participação pública até 14 de fevereiro. A FAREDUCA vai contribuir.

Participe, divulgue, consulte aqui.

A adoção de uma Estratégia Nacional para a Educação Ambiental é um desafio importante para o nosso futuro comum. A participação do público é essencial para que todos se envolvam e responsabilizem nas ações que a irão concretizar.