Uma proposta, um ponto de partida para uma apropriação e construção criativa de uma viagem pela Terra.
Esta viagem é uma procura em nós, ditada por algumas convicções:
- A convicção da urgência de mudarmos a forma como vivemos na Terra – ou seguramente, no espaço de um século, pereceremos enquanto espécie deste Planeta;
- A convicção da necessidade e importância de, enquanto espécie, voltarmos a colocar-nos dentro da natureza (princípio da Ecologia Profunda de que nos afastámos, com consequências muito nefastas ao nível da nossa felicidade, do nosso sentido de identidade e pertença à Terra – e, portanto, do nosso compromisso e ação efetiva de sentir a Terra, nutrir a Terra, cuidar da Terra); e
- A convicção de que a arte desempenha papel preponderante na transformação e coesão das pessoas em comunidades mais fortes, mais resilientes, mais intervenientes, saudáveis e felizes.
Agradeço imensamente o carinho com que possam acolher este espectáculo/ performance, ad eternum em construção, sempre diferente a cada sessão, cumulando co-autorias com quem e por onde vai...
(Rita Fouto)
"Rita desenha um arco no espaço. É preciso chegar mais devagar às coisas mais importantes: ao mundo, devemos fazê-lo como se não nos movêssemos de todo."
Sinopse
Uma atriz (às vezes com companhia) varre a plateia à procura da Terra. Entre olhares, palavras, silêncios, sons, imagens, matéria. Solta a poesia, exige devolução. Revolução. Libertação. Expressão! Uma lágrima (quem sabe?). Prende-se pelo vento, nas pontas dos pés e dos cabelos, para soltar o coração. E faz rir, chorar, amar, medrar, pensar. O medo... (Ai o medo!...) E então ergue-se desmesurada, como uma barriga de mãe, a Terra inteira em nós.
Ficha Artística e Técnica
Criação e interpretação: Rita Fouto
Produção: FAREDUCA
Apoios: CML/ CIM/ CIEFL, MIAU, AMÁLGAMA
Duração: 40 a 60'
Público-Alvo: M/6 anos
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